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terça-feira, 18 de março de 2014

Meu tio tem uma velha brasília amarela, da qual ele tem grande carinho e nunca se desfaz. Toda vez que vou até a sua casa, encontro-a parada em frente ao seu portão, me remete as lembranças do Mamonas Assassinas. E como não ligar uma brasília amarela a eles? Impossível! Só de escrever esse trecho, a música já ecoa em minha em mente. Estar pelado em Santos deve ser ou ter sido a vontade de todos que conheceram e vivenciaram aquele sucesso estupendo, esplendoroso. Olha que, pra quem repetiu a quinta série, algo desse tipo nunca deve ter passado pela cabeça. – Mamonas Assassinas faz a trilha sonora enquanto escrevo essa crônica, e nem poderia ser diferente. – Imaginem a nostalgia que estou sentindo nesse momento.
Todas as pessoas nascidas no final dos anos oitenta e começo dos anos noventa,não sou dessa época mais gostaria de ser. Desse sentimento de amor, fanatismo, admiração que tinham; temos e sempre teremos por esses caras. Seis meses foram pouco demais. Pouco demais para vocês estarem por aqui nos alegrando, mas suficiente para eternizá-los. Gênios não morrem, são imortais. Vivem no coração de nós, meros mortais. E sei que, estão alegrando os céus, dançando o Vira-Vira com os anjos.
Lá, em meados de noventa, não entendia as músicas. O duplo sentido, a inteligência e nem a irreverência. Mas aquilo era algo que contagiava, a energia que vibrava das músicas, prendia a todos. E vê-los vestindo-se de Chapolin, irmãos Metralhas, era simplesmente apaixonante para uma criança elas deviam ficar “doidas”.
  Imagina num sábado de sol alugar um caminhão pra comer feijão? Desde que não surja um cara loiro,está tudo bem. Poderemos fazer isso. Sei que hoje em dia muitos se dizem ousados, mas o cara rimou andaime, com Van Damme. – Isso sim é ousadia, o resto é bobagem – Faça bem a barba, arranque seu bigode. Gaúchos, paulistas, cariocas, brasileiros também podem, e certamente sentem a falta dessa descontração. Não sei bem o motivo de escrever essa crônica. Tem um pouco a ver com a brasília amarela, mas muito a ver com a saudade de uma banda que mesmo conhecendo a uns 8 anos atras eu considero muito boa. Saudade daquelas criança que os admiravam.
Naquele dia trágico não foi só a Maria que se deu mal.Todos nós nos demos mal. O Brasil se deu mal. Perdemos vocês. Um dano irreparável, afinal, ninguém jamais chegará perto de ser, tudo o que foram. E eu nem era nascido. Foi curto demais. Foi pouco demais. Mereciam mais. Restou a saudade, o carinho e o sucesso eterno

Um comentário:

  1. Bruuunooo!!
    Sua crônica ficou emocionante, parabéns, sua escrita está melhorando muito, e é extremamente bacana ver e acompanhar essa melhora!
    Além do que sua crônica vai além da mera exaltação mas dá argumentos muito legais a favor dos mamonas, e você tem total razão, andaime e van damme é uma rima genial.

    Alguns reparos:
    o início está um pouco confuso, dê uma olhada. Explique um pouco mais, concatene um pouco melhor a frase. Atenção: alguns erros ortográficos, j e g.
    e agora vou escutar mamonas.
    lu

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